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Conheça detalhes da história da série DB dos Aston Martin
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Diversas fabricantes levam o título de mitos como Porsche, Mercedes, Ferrari que conhecemos hoje, só ganharam fama e prestígio logo após o término da II Guerra Mundial abrindo assim mais espaço para a sua expansão; e com a britânica Aston Martin – fundada por Lionel Martin e Robert Bamford em 1914 nos arredores de Londres, na Inglaterra – não foi diferente.
Logo após sofrer com ações e títulos em queda em razão da consequência da paralisação da produção nas indústrias, o então jovem e promissor proprietário da fábrica de automóveis, a Lagonda e fabricante de tratores e componentes de transmissão, David Brown assumiria em 1947 a Aston Martin , cuja razão social mudava-se para Aston Martin Lagonda Ltd.
Onde tudo começou


Com uma vasta experiência em marketing empresarial, Brown sempre acreditava que a melhor forma de promover seus automóveis era através da competições e foi assim que o seu primeiro ‘filho’ foi concebido, o DB1 Drop Head Coupé de 1948, levando já a sua autoria nas iniciais.
O DB1 possuía linhas curvas que agradavam ao primeiro contato e possuía um motor dianteiro de quatro cilindros em linha de 1970 cm³, com válvulas laterais e alimentado por dois carburadores SU. Com uma potência de 90 cv já a partir das 4.750 rpm, o DB1 alcançava a velocidade máxima de 155 km/h.
Logo após o lançamento do primeiro modelo, não demorou muito para que fosse lançado um carro mais forte com seis cilindros em linha, denominado agora como DB2 , que serviria mais tarde de base para o lançamento do DB3 de competição.
Um mito chamado DB4


Mas talvez o mais célebre dos carros de David Brown foi o DB4 de 1958 que foi considerado um fenômeno de vendas. O DB4 era um GT de linhas incrivelmente esportivas, uma obra assinada por Harold Beach. Concorria com Jaguar XK 140, Mercedes-Benz 300 SL, Ferrari 250 GT, Ford Thunderbird e Chevrolet Corvette. O DB4 , apesar de origem inglesa, tinha carroceria feita por estúdio italiano, a carrozzeria Touring de Milão.
O trabalho de estamparia, assim como o resto da confecção do couro Connolly e a madeira de lei eram feitos artesanalmente, daí a explicação da sua produção ser reduzida.
Por isso, os Aston Martin são carros de exclusividade a qualquer prova e extremamente caros; nos tempos atuais, os mais antigos e as séries especiais são os mais cobiçados por colecionadores e entusiastas milionários que tenham uma polpuda conta bancária para adquirir um DB4 GT Coupé nos dias de hoje.


A tradição dos esportivos da casa londrina falava mais alto pelo seu extremo refinamento nos materiais empregados e na identidade que cada um dos Aston possuía. Quem comprava um carro destes, sem dúvida, eram pessoas de bom gosto que privilegiavam a nobreza e a tradição do que a exuberância de uma Ferrari, por exemplo.
O motor dos DB4 era nada mais do que um potente seis cilindros em linha, projetado por Tadek Marek de 3.670 cm³ alimentado por dois carburadores SU cuja potência era de 240 cv já a partir das 5.700 rpm. A velocidade deste superesportivo ultrapassava facilmente a casa dos 200 km/h.
Para segurar esta fera, os engenheiros britânicos dispuseram de suspensões na frente independente a frente e atrás foram selecionadas as do tipo eixo rígido, justamente para dar uma perfeita distribuição de peso ao resto do conjunto motor e habitáculo. Outra das características do Aston Martin DB4 era as belas rodas raiadas que calçavam pneus 6,00-16.
O Aston de 007


Em 1963, viria ao mercado uma das mais famosas e célebres séries dos Aston Martin, o DB5 , carro este que foi estreado no filme do agente secreto James Bond ‘007 contra Goldfinger’. Esta série foi as que mais lembram o mais recente Aston Martin, o DB9 , seguindo o mesmo sucesso com as outras séries do DB.
O DB5 foi outro dos nomes mais lembrados quando o assunto é Aston Martin e lógico, além do lançamento no filme, talvez em parte de seu sucesso se deve ao belíssimo motor que foi abundantemente aperfeiçoado e mais potente em relação ao seu antecessor. Agora contava com uma cilindrada maior, de 3.995cm³ de bons 285 cv a 5.500 rpm a partir dos 39,7 kgfm de torque. A velocidade máxima era de 240 km/h.


O requinte estava sempre presente em seu interior, porém de estilo mais atual na DB5 , mas sempre mantendo a tradição nos detalhes que já se tornou marca registrada dos automóveis Aston Martin.
Os freios eram da marca Girling de duplo circuito e com servo freio. Entre os opcionais do DB5 estavam a exclusiva transmissão automática de quatro marchas da Borg-Warner. De resto, todas as características dos DBs estavam presentes como a grade trapezoidal, as rodas raiadas, a carroceria de desenhos limpos e nostálgicos, entre outros itens.
Em 1964 a série DB4 deixava de ser produzida para dar lugar ao DB5, mas antes disso, a Aston Martin não deixaria de prestigiar seus fãs lançando a versão Vantage.
O DB4 Vantage era diferenciado apenas pelo mesmo motor, só que com alimentação por três carburadores de corpo duplo e comando de válvulas especial que garantiam bons 314 cv a 5.750 rpm. Esta versão cravava os 248 km/h de velocidade máxima alcançando os 100 km/h em apenas 6,5 segundos.
DB6: novas mudanças na nova série


Em 1965, a Aston Martin lançava no Salão de Londres o DB6 , um novo carro direcionado mais para o uso familiar, levando em consideração o seu aumento de entre eixos resultando num aumento de até 10 cm no seu comprimento. A principal diferença nesta nova edição dos DBs era o exclusivo defletor traseiro ligada a traseira do veículo, um item indiscutivelmente engenhoso, em se tratando da segurança em altas velocidades.
Além disso, o DB6 receberia um novo para-brisa, um teto mais alongado e para-choques com novos desenhos, desta vez bipartidos. E além, é claro do espaço interno que realçava mais o lado familiar. Quatro adultos já não se queixavam mais do diminuto espaço comparando com as outras séries anteriores.
Quanto à motorização, estava presente um de 3.995 cm³ de 286 cv e um ano após o lançamento, os DB6 já recebiam o consagrado motor Vantage, inaugurado no DB5 de 1964. Agora, o DB6 Vantage contava com potência superior a do seu antecessor, apesar de manter a mesma cilindrada.


Em 1969, chegava à versão MK II que além das linhas mais atuais, era ofertado a injeção de combustível como opcional dentre as principais mudanças. Fora isso, tanto a versão coupé quanto a cabriolet recebia um novo painel com grafismos, porém a nobreza da combinação da madeira e do couro empregado nos detalhes era prevalecida. A série teve a produção encerrada em 1970.
Fonte: IG CARROS




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Audi Q3 nacional: Como é no dia a dia e como se compara ao importado?




Faz alguns anos que o mercado de SUVs iniciou uma ascensão notável nos rankings brasileiros de emplacamentos. Depois da pandemia e das últimas crises, o valor agregado dos automóveis subiu, decorrente do encarecimento dos custos de produção e da diminuição da oferta no mercado.
Em meio a tudo isso, vemos demandas maiores no segmento premium, que, inclusive, faz sucesso também com os SUVs com ares de cupê. Esse cenário motivou a Audi a prosseguir com a reinauguração da fábrica no Brasil, em São José dos Pinhais (PR). Por lá, são feitos os novos Q3 Sportback (que representa 70% do mix, segundo a marca) e o Q3 tradicional, que é o carro dos nossos testes.
Como se sai no dia a dia? A unidade testada é a versão topo de linha Performance Black , que sai por R$ 315.990. Entre os destaques, vemos a presença do pacote S-Line , que adiciona bancos de couro com Alcântara e volante com base plana e rodas de 19 polegadas.
Na lista de opcionais , há o piloto automático adaptativo com funções de assistência em congestionamento, aviso de saída de faixa, sistema de som Sonos 3D com 15 alto-falantes e subwoofer, que entrega 680W de potência.
Tivemos a oportunidade de entender se há diferenças entre o nacional e o anterior, que era da mesma geração, mas importado da Hungria. A resposta é que, com exceção a um item, não há diferenças.
Isso se explica pelo fato de que sua produção é baseada no regime SKD (Semi Knock-Down), que consiste na chegada dos componentes individualmente, mas já montados por completo. No Brasil, são reunidos no carro para, assim, um novo Q3 nacional ficar pronto.
Duas vantagens dessa estratégia são a redução de custos de produção, ao mesmo tempo que fica mais fácil manter o padrão de qualidade.
Qual é a única diferença que observamos do Q3 húngaro para o nacional? A ausência do carregador por indução. Antes mesmo de notarmos isso, a própria equipe da Audi destacou esse ponto, logo que nos concederam o carro para teste.
Conforme apuramos com eles, isso se deve à escassez de suprimentos que a indústria enfrenta, mas que, futuramente, o item deverá retornar.
O SUV é equipado apenas com motor 2.0 turbo, de 231 cv e 34,7 kgfm de torque a 1.700 rpm, que funciona com tração integral. Pelo o que notamos durante os nossos testes, o modelo deixou claro que tem desempenho convincente e faz jus até para os que apreciam mais desempenho.
Não é por menos, uma vez que acelera de 0 a 100 km/h feita em 7 segundos e chega aos 240 km/h. E, isso, sem abandonar a marca razoável de consumo de combustível. O Q3 faz 8 km/l (cidade) e 10,5 km/l (estrada), segundo o Inmetro.
Outro aspecto que chamou atenção no teste drive foi a boa estabilidade, bem como a agilidade e a rapidez dos principais comandos. O carro atual (seja o húngaro, ou o brasileiro) é, de fato, uma evolução notável do seu antecessor, com sistemas de direção, suspensão e freios sempre precisos.
Fora os itens que já mencionamos, todo o Audi Q3 traz o painel de instrumentos com tela digital 10,25”, ar-condicionado de duas zonas, porta-malas com abertura e fechamento elétrico com sistema hands-free , chave presencial para acesso e partida, luz ambiente , retrovisores elétricos e rebatíveis automaticamente, bem como teto solar elétrico panorâmico, oferecido como opcional.
As linhas afiladas do carro, tanto fora quanto dentro, transmitem a ideia do carro “afiado” que realmente é. Além disso, ponto positivo para a escolha dos acabamentos, que são sensíveis ao toque em todo o carro.
A posição ao dirigir pode ser a que você quiser, com inúmeras possibilidades de combinação entre altura e profundidade de volante e postura do banco, que tem ajustes elétricos.
O único ponto que poderia ser diferente é a acessibilidade do sistema multimídia . Em nossos testes, não conseguimos ativar a conectividade com o celular via Bluetooth. Se não fosse pelo adaptador USB C cedido pela organização do evento de lançamento, também não teríamos como fazer conexão via cabo.
Conclusão
A versão nacional do Audi Q3 se mostrou versátil, bem equipada e com bom desempenho, deixando claro que se mantém como um dos SUVs médios de luxo recomedáveis hoje em dia.
Mas sentimos falta de alguma eletrificação no modelo, algo que vem se tornando um item importante no segmento, no qual um itens essencias tem sido a questão da eficiência energética.
Preços da linha Q3
Q3 Prestige quattro 2.0 TFSI R$ 273.990
Q3 Performance quattro 2.0 TFSI R$ 290.990
Q3 Performance Black quattro 2.0 TFSI R$ 315.990
Q3 Sportback Performance quattro 2.0 TFSI R$ 315.990
Q3 Sportback Performance Black quattro 2.0 TFSI R$ 339.990
Ficha técnica Audi Q3
Motor: 2.0 TFSI, 231 cv e 34,7 kgfm
Câmbio: automático, 8 marchas, tração 4×4
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson (diant) e múltiplos braços (tras)
Freios: disco ventilado nas quatro rodas
Pneus: 235/50 R19
Dimensões: compr. 448,4 cm; larg. 184,9 cm; alt. 161,6 cm; entre-eixos 268 cm;
peso 1.776 kg
Porta-malas: 530 litros
Consumo: 8 km/l (cidade) e 10,5 km/l (estrada)
0 a 100 km/h: 7 segundos
Vel. Max: 240 km/h
Fonte: IG CARROS
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Xiaomi testa veículos autônomos e deve ter lançamento depois de 2024




A gigante da tecnologia Xiaomi afirma que está conduzindo testes com 140 veículos na China equipados com sua tecnologia de direção autônoma.
A Xiaomi havia anunciado seus planos de entrar no mercado de veículos no ano passado. Segundo Lei Jun, CEO da marca, há cerca de 500 funcionários trabalhando apenas para o desenvolvimento de tecnologias autônomas .
Além disso, em entrevista à Reuters, o executivo afirmou que foi realizado um investimento de US$ 490 milhões somente em seu projeto de direção autônoma e tem US$ 10 bilhões alocados para sua divisão automotiva .
Apesar do alto aporte financeiro, notícias vindas da China nas últimas semanas afirmam que a Xiaomi está passando por dificuldades para que seu modelo seja aprovado pelas autoridades chinesas.
Novas companhias que desejam entrar no mercado automotivo chinês precisam enviar documentos para as autoridades e provar suas capacidades financeiras e tecnológicas.
O processo de aprovação pode levar diversos meses, e em alguns casos o governo rejeita as aplicações, apesar da falta de resposta das autoridades, a Xiaomi não pretende desacelerar sua operação automotiva.


“A dificuldade em garantir a licença para fabricar carros na China pode atrasar o desenvolvimento e atrasar a estréia do carro elétrico da Xiaomi para após 2024, e a fabricante pode perder espaço no mercado chinês, onde as rivais crescem rapidamente” Afirmaram os analistas Steven Tseng e Sean Chen, da Bloomberg.
A empresa de tecnologia já iniciou a construção sua primeira fábrica para automóveis, localizada em Pequim, que terá capacidade para produzir 300 mil veículos por ano.
Apesar dos atrasos para aprovação do negócio, a Xiaomi havia programado para este mês de agosto, mas até o momento não há notícias ou imagens vazadas.
Fonte: IG CARROS