Economia
Correios fazem feirão para venda de imóveis; veja como participar
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Nos próximos dias, um feirão dos Correios vai vender imóveis da estatal em cinco estados e no Distrito Federal. Na quinta-feira (28) há licitações programados na Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Já no dia 5 de maio, as licitações agendadas são para os estados de São Paulo e Mato Grosso. Desde setembro de 2020, 52 imóveis dos Correios já foram vendidos. O valor arrecadado nessas transações foi de R$ 38,7 milhões.
Entre as oportunidades do feirão, um dos destaques é um prédio em Salvador, no bairro da Pituba. Com aproximadamente 35 mil metros quadrados (m²), o imóvel tem localização privilegiada na capital baiana, a apenas duas quadras da praia, em uma região que está entre as mais valorizadas da cidade. Segundo a estatal, considerando todo o terreno, o imóvel tem potencial construtivo estimado de até 105 mil m².
Outra oportunidade disponível é o imóvel que abrigava a Universidade dos Correios, em Brasília (DF). Localizado em um bairro de alto padrão da cidade, o complexo de mais de 212 mil m² conta com área construída de mais de 21 mil m², compreendendo 14 blocos divididos em pavimentos livres. Possui, ainda, auditório com estrutura de apoio para eventos, área para refeitório, amplos estacionamentos e área recreativa.
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Em Minas Gerais, é possível investir com R$ 150 mil na cidade de Patrocínio de Muriaé. Instalado no centro do município mineiro, o lote comercial conta com área total de 446,76 m² e área construída de 140 m². Em Belo Horizonte, o destaque se encontra no bairro de Prado. São quatro lojas de pavimento térreo com mais de 135 mil m² situados na Avenida Amazonas, região de classe média alta da capital.
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Em São Paulo, os Correios colocam à venda duas lojas comerciais no pavimento térreo da Galeria Nova Conceição. Com área útil de 262,2 m² e área construída de 329,47 m², o terreno está localizado em uma região servida por infraestrutura completa, como rede de energia elétrica, rede telefônica, água e esgoto, linhas regulares de transporte coletivo e serviços públicos comunitários.
Consultas
Interessados nas oportunidades, podem consultar as imagens panorâmicas de alguns dos imóveis à venda estão disponíveis no canal dos Correios no YouTube. Já no site do Feirão, é possível fazer buscas por tipo, localidade e finalidade dos imóveis, bem como obter outras informações sobre a descrição, documentação e a região em que se localizam.
Os interessados poderão visualizar as fotos e vídeos dos prédios, terrenos, lojas, apartamentos, imóveis comerciais e sobrelojas, além de agendar visitas presenciais. Os editais contendo o preço de venda e outros detalhes de cada certame também estão disponíveis na página dos Correios.
Como participar
As vendas dos imóveis dos Correios ocorrem em formatos eletrônico e presencial. Para participar no formato eletrônico, é necessário que os interessados se cadastrem na plataforma Licitações-e, do Banco do Brasil. Ao concluir o cadastro, pessoas físicas e jurídicas conseguem enviar propostas para participar da disputa online, realizada no site .
Para participar no formato presencial, é necessário entregar as propostas no local onde será realizado o certame ou nas agências do município onde estão localizados os imóveis, de acordo com o local e horário de atendimento descritos nos editais.




Economia
Anac concede 15 aeroportos em leilão nesta quinta-feira, na B3


O leilão da 7ª rodada do programa de concessões aeroportuárias começa daqui a pouco na bolsa de valores B3, na cidade de São Paulo. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), serão ofertados 15 aeroportos, reunidos em três blocos.
O Aeroporto de Congonhas é a atração principal dessa rodada de concessões. O terminal, localizado na capital paulista, é um dos mais movimentados do país. A previsão é de o leilão começar às 14h.
Os aeroportos serão concedidos à iniciativa privada por um período de 30 anos. Em conjunto, os aeroportos processam, aproximadamente, 15,8% do total do tráfego de passageiros do país, o equivalente a mais de 30 milhões de pessoas por ano (dados de 2019, período pré-pandemia).
“Entre 2011 e 2021, o programa de concessão aeroportuária no Brasil concedeu o equivalente a 75,82% do tráfego nacional à iniciativa privada. Somado à 7ª rodada, esse percentual atingirá 91,6% de passageiros atendidos em aeroportos concedidos”, informa a Anac.
A Agência disse ainda, por meio da sua assessoria de imprensa, que, na noite de ontem (17), a Justiça indeferiu um pedido de suspensão do leilão, garantindo a sua realização.
Composição dos blocos
Os 15 aeroportos que estarão em leilão hoje estão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Mato Grosso do Sul e Amapá. Eles estão agrupados em três blocos:
• Bloco SP-MS-PA-MG: liderado pelo Aeroporto de Congonhas (SP), é composto ainda pelos aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais. A contribuição inicial mínima é de R$ 740,1 milhões.
• Bloco Aviação Geral: é formado pelos aeroportos de Campo de Marte, na cidade de São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O bloco tem lance mínimo inicial fixado em R$ 141,4 milhões.
• Bloco Norte II: é composto pelos aeroportos de Belém e Macapá (AP), com lance inicial mínimo de R$ 56,9 milhões.
*Com informações da Anac
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Economia
Economia
Campos Neto diz não querer permanecer à frente do BC em 2024




O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto , disse nesta quinta-feira (18) que não quer ser reconduzido ao cargo quando terminar o seu mandato, em 2024.
Quando o Congresso aprovou a autonomia do BC, incluiu a possibilidade de reeleição a cada quatro anos, o que Campos Neto diz ter sido contrário. Segundo ele, a possibilidade de recondução não seria saudável porque expõe o órgão à vontade política do Executivo.
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“Eu acho que a recondução não é saudável mesmo porque cria uma fragilidade no meio do mandato porque vai ter um presidente do banco central que vai estar interessado em estar reconduzido e fica exposto naquele momento à vontade do Executivo”, disse.
“Eu não gosto, não acho que é bom. Se tivesse dependido só de mim não teria nem recondução na lei de autonomia”, completou.
Quando aprovada a autonomia do BC, em 2021, o banqueiro já estava à frente da instituição a dois anos. Segundo ele, seu trabalho já foi feito.
“O Brasil fez o trabalho mais cedo, mais rápido e as pessoas entendem que o trabalho do Banco Central está em grande parte feito”, afirmou.
A lei visa proteger a diretoria e o presidente do órgão de influências políticas. Para isso, entre outras medidas, criou um mandato fixo de quatro anos tanto para o presidente como para os diretores. Antes, o presidente da República indicava o nome que regeria a política monetária.
Fonte: IG ECONOMIA