Mato Grosso
Sesp realiza leilão de veículos e imóveis avaliados em quase R$ 20 milhões
Mato Grosso


A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) abriu o prazo para lances de 28 lotes entre veículos e imóveis, avaliados em R$ 19,2 milhões, que podem ser arrematados por até 50% mais barato do que o avaliado. Dentre os lotes, estão imóveis nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Tangará da Serra, além de veículos em condições de circulação e sucatas.
O leilão, coordenado pela Secretaria Adjunta de Justiça, será realizado de forma eletrônica e os lances podem ser ofertados até as 9h do dia 25 de fevereiro pelo site www.balbinoleiloes.com.br. Para participação e oferta de lances eletrônicos, os interessados devem fazer um cadastro no site da empresa leiloeira com até 48h antes do leilão. O encerramento do leilão só ocorrerá após todos os lotes receberem ofertas.
Segundo a secretária adjunta de Justiça, Lenice Silva dos Santos Barbosa, parte do valor arrecadado será destinado para o Estado e outra para o Fundo Nacional Antidrogas (Funad). “Dos bens provenientes do tráfico de drogas pela lei, 40% devem permanecer no Estado. Aqueles de origem de lavagem de dinheiro é do Governo Federal, mas que poderá retornar como investimento na Segurança Pública”, disse.
Dentre os lotes, estão um terreno com mais de 7,6 mil m², localizado no bairro Jardim Aclimação, em Cuiabá, avaliado em R$ 10,5 milhões, com lance inicial de 50% menor do que valor do terreno, sendo R$ 5,25 milhões. Também está disponível um apartamento de 62 m², localizado no bairro Jardim Aeroporto, em Várzea Grande, avaliado em R$ 95 mil, porém é ofertado com lance inicial de R$ 47,5 mil.
Também será leiloado um automóvel Mitsubishi MMC Lancer, ano 2015, quatro portas com avarias, porém em condições de circulação. O veículo foi avaliado em R$ 40 mil, porém neste leilão possui lance inicial de R$ 20 mil. Outro veículo que está disponível para lances é uma GM Corsa, ano 1996, com duas portas e em condições de circulação, porém com avarias. O automóvel será leiloado a partir de R$ 2 mil.
Os imóveis poderão ser arrematados com 25% do valor de entrada e o saldo devedor pode ser parcelado em 30 meses. Os bens podem ser visitados mediante agendamento com até três dias de antecedência pelo telefone: 0800-707-9339 ou por meio do e-mail: [email protected] Para acessar os editais clique aqui.




Mato Grosso
Judiciário leva evento sobre violência contra a mulher a 300 trabalhadores de empresa de transporte










Fonte: Tribunal de Justiça de MT
Mato Grosso
Justiça defere liminar, mantém embargo de loteamento e suspende vendas


A Justiça deferiu liminar pleiteada pela 2ª Promotoria de Justiça Cível de Lucas do Rio Verde (a 354km de Cuiabá) e determinou a manutenção do embargo administrativo do empreendimento “Loteamento Chácaras Casonatto”, bem como a imediata suspensão das vendas e veiculação de propaganda dos lotes. Estabeleceu que o Município realize auto de constatação quanto à situação atual do empreendimento e que proceda com o acompanhamento do empreendimento, e que os requeridos apresentem a relação de eventuais vendas de lotes da área em questão, no prazo de 30 dias.
Além disso, o juízo da 1ª Vara Cível da comarca decretou a indisponibilidade da área objeto do loteamento rural. A Ação Civil Pública (ACP) foi proposta em razão do parcelamento irregular de solo (para formação de chácara de recreio/lazer), bem como de danos ambientais, praticados pelos quatro requeridos, em zona rural do município. Conforme a inicial, as irregularidades foram noticiadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema-MT).
Durante fiscalização in loco, a Sema constatou a subdivisão do terreno em lotes, com a existência de infraestrutura associada ao parcelamento do solo, tais como abertura de vias não pavimentadas, demarcação dos lotes e rede de distribuição de energia elétrica. Em alguns lotes foram constatadas edificações em construção. O Ministério Público instaurou inquérito civil e requisitou que os requeridos apresentassem esclarecimentos e os documentos autorizadores e/ou licenças que permitiam o parcelamento do solo para fins urbanos e a comercialização.
À Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sama), o MPMT também requisitou informações e providências sobre o condomínio e recebeu como resposta que “nunca houve nenhum protocolo de solicitação de parcelamento do solo do referido empreendimento, ou seja, trata-se de um loteamento clandestino”.
De acordo com a inicial, técnicos do Município ainda constataram “relevante supressão de vegetação natural, cujo parcelamento do solo não obedece à fração mínima do módulo rural permitido para a região, que é de 4 hectares para Lucas do Rio Verde-MT, divisas com cercamento de madeira e arame, o que caracteriza ilegalidade na conformação de lotes contíguos e área de acesso ao Rio Verde, edificações destinadas a habitações unifamiliares e a presença de estaqueamento com demarcações de lotes e outras áreas, o que demonstra a intenção dos proprietários em ampliar o parcelamento ilegal”.
A Sema e a Sama determinaram a suspensão das atividades ilegais, contudo o termo de embargo e a notificação foram descumpridos e a construção continuou. “Os demandados retomaram as obras do Loteamento denominado Chácaras Casonatto e fizeram, mais uma vez, em total desrespeito à legislação aplicável, bem como à Notificação nº.: 1644/2021 da Sama e do Termo de Embargo/Interdição 21174045 da Sema, já que, até o presente momento, inexistem informações acerca do cumprimento das determinações realizadas pelos órgãos ambientais”, narrou o promotor de Justiça Leonardo Moraes Gonçalves, ao propor a ação.
Foto: Prefeitura Municipal.
Fonte: MP MT