Saúde
Rússia anuncia produção de 2ª vacina contra Covid-19 no país
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A Rússia vai começar a produzir em fevereiro deste ano a sua segunda vacina contra a Covid-19, a EpiVacCorona, anunciou, nesta terça-feira (26), o primeiro-ministro do país, Mikhail Mishustin.
O governo russo diz que vai gastar 2 bilhões de rublos (cerca de R$ 140 milhões) com a produção do novo imunizante, que teve seu registro autorizado em outubro no país, antes da terceira fase de testes.
A vacina foi desenvolvida pelo laboratório Vektor. A Rússia é o quarto país com mais casos de Covid-19 no mundo (3,7 milhões), atrás apenas de EUA (25 milhões), Índia (10,6 milhões) e Brasil (8,8 milhões).
O centro de pesquisa Vektor é localizado na região de Novosibirsk e conduziu pesquisas secretas sobre armas biológicas durante o período soviético e armazenava amostras de diversos vírus mortais, como a varíola e o ebola.
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EpiVacCorona x Sputnik V
A Rússia autorizou o uso emergencial da Sputnik V, sua primeira vacina contra a Covid-19, em agosto do ano passado.
A tecnologia da Sputnik V é baseada em um processo de manufatura de vetor viral, em que um vírus modificado é usado para introduzir parte do material genético do coronavírus no organismo e induzir a produção de anticorpos.
Já a EpiVacCorona é baseada em peptídeos (pedaços de proteínas do novo coronavírus) produzidos de forma sintética. A intenção é que o corpo seja capaz de reconhecer o vírus e construir uma defesa a partir desses pedaços de proteínas.


Saúde
Consórcio para compra de vacinas tem adesão de 649 prefeituras


O consórcio de municípios para compra de vacinas contra a covid-19 já teve manifestação de interesse de 649 prefeituras, segundo a lista divulgada hoje (3) pela Federação Nacional de Prefeitos (FNP). A iniciativa foi lançada na segunda-feira (1º) em uma reunião com cerca de 300 prefeitos.
As administrações municipais podem assinar o termo de intenção do consórcio até sexta-feira (5). A previsão é que a associação seja efetivamente instalada até o dia 22 de março. Deve ser ainda elaborado um modelo de projeto de lei para ser enviado às câmaras municipais para que as cidades participem das compras.
A ideia é que as prefeituras possam comprar as vacinas caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, não seja capaz de suprir toda a demanda. “O consórcio não é para comprar imediatamente, mas para termos segurança jurídica no caso de o PNI não dar conta de suprir toda a população. Nesse caso, os prefeitos já teriam alternativa para isso”, explicou o presidente da FNP, Jonas Donizette, durante a reunião de lançamento da iniciativa.
Estão sendo avaliadas formas de financiar a aquisição dos imunizantes. Há três possibilidades principais: recursos do governo federal; financiamento por organismos internacionais e doações de investidores privados brasileiros.
A lista de prefeituras que demonstraram intenção de aderir ao consórcio está disponível na página da FNP.
Edição: Fernando Fraga
Saúde
São Paulo abre 500 novos leitos na rede pública para conter avanço da Covid-19




O governo do estado de São Paulo anunciou, na tarde desta quarta-feira (3), durante coletiva de imprensa, que vai abrir 500 novos leitos na rede pública de saúde do estado para conter o avanço da pandemia de Covid-19 no estado. Deste número total, 339 leitos serão de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e outros 161 leitos serão em enfermarias.
Segundo o governador do estado, João Doria (PSDB), os 500 novos leitos serão ativados de maneira gradual, a partir do dia 8 de março. Ainda segundo a gestão estadual, São Paulo aumentou em 152% os leitos de UTI para conter o avanço da Covid-19.
Em atualização