Saúde
Caminhões com oxigênio chegam a Manaus neste domingo
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O Ministério da Infraestrutura informou neste domingo (24) que seis caminhões que saíram de Porto Velho com carregamento de oxigênio para Manaus concluíram a viagem. A capital amazonense passa por uma crise de falta do produto em razão do aumento no número de casos de Covid-19 .
Segundo a pasta, cerca de 100 mil metros cúbicos (m³) de oxigênio foram transportados para Manaus. As carretas saíram na última quarta-feira (20) de Porto Velho e levaram mais de três dias para cruzar os quase 900 quilômetros do trecho da BR-319, única ligação rodoviária com a capital amazonense, mas que não é pavimentada e possui diversos trechos com atoleiros no período chuvoso.
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A operação foi realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ainda de acordo com ministério, a expectativa é que uma última carreta chegue a Manaus no final do dia.
“Na primeira etapa da operação para transportar 160 mil m³ de oxigênio para Manaus, os comboios percorreram o trajeto de 877 quilômetros e contaram com o apoio das equipes de manutenção do Dnit para atravessar trechos não pavimentados da BR-319”, informou o comunicado.
A pasta destacou que a rota emergencial foi criada em alternativa às balsas da hidrovia do Rio Madeira e do Rio Amazonas, reduzindo em dias a chegada do material à capital amazonense. Ao todo, sete carretas com oxigênio passaram pela BR-319.


Saúde
Exportação de oxigênio e vacinas necessitará de aprovação da Anvisa


A exportação de oxigênio medicinal e de vacinas do Brasil para outros países necessitará de prévia autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os dois insumos foram incluídos em uma lista de medicamentos e matérias-primas que constam na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 352, em vigor desde março do ano passado. A nova redação foi aprovada por unanimidade em reunião extraordinária da diretoria da autarquia, na noite deste quarta-feira (3).
“Não se trata de uma proibição à exportação, mas de uma necessidade de análise caso a caso por parte dessa agência, fundada em sua missão, [que é] garantir o abastecimento nacional”, afirmou o diretor Romison Rodrigues Mota, relator do processo. Seu voto, favorável à inclusão dos novos insumos, foi acompanhado integralmente pelos demais diretores.
Segundo Mota, é papel da Anvisa opinar sobre a conveniência da exportação de produtos por ela regulados em circunstâncias especiais de risco à saúde, como é o caso da pandemia de covid-19.
Em janeiro, a escassez de oxigênio hospitalar foi um dos principais problemas que afetaram hospitais e unidades de saúde da região Norte do país, especialmente no Amazonas, que viveu um agravamento sem precedentes da crise sanitária. Na ocasião, familiares de pacientes internados chegaram a buscar por conta própria a reposição dos estoques de cilindros em falta.
A Anvisa não informou por quanto tempo a nova exigência de anuência prévia ficará em vigor. Para autorização prévia de exportação, as empresas deverão peticionar junto à agência uma solicitação com as seguintes informações: nome do exportador, país de destino, código da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) da mercadoria, quantidade e unidade. A autorização caberá à diretoria colegiada da Anvisa.
Edição: Aline Leal
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Vacinas contra Covid-19 e oxigênio só serão exportados com autorização da Anvisa




A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que as vacinas contra a Covid-19 e o gás medicinal oxigênio não poderá mais ser exportado sem autorização prévia. O veto à venda a outros países foi decidido durante reunião extraordinária nesta quarta-feira (3) da diretoria colegiada.
De acordo com a decisão, estão inclusos na lista de proibição de venda a outros países a matéria-prima, o produto semielaborado, o produto a granel ou o produto farmacêutico acabado destinados ao combate da Covid-19.
A medida adotada é temporária e envolve as ações de proteção da saúde pública estabelecidas pela agência no enfrentamento da pandemia causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). “Na salvaguarda da saúde do cidadão, o dever de antecipar-se ao improvável e de não ser surpreendido, nem perante o inusitado”, disse o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.
“A medida se soma a uma série de medidas regulatórias da Anvisa, destinadas a mitigar os riscos de desabastecimento de produtos essenciais para o enfretamento dessa pandemia”, afirmou a diretora Meiruze Freitas em seu voto.
Já a diretora Cristiane Jourdan disse que o Brasil atravessa um “grave momento de pandemia”. “Seja segunda, terceira onda, nova pandemia, o nome que for. Temos dados alarmantes da grave situação pela qual passamos e nessas situações não se pode oscilar por falta de firmeza. Sim, firmeza. É o que a população espera do regulador”, completou.