Direto de Brasília
Filha apontada por Flordelis como “mandante” será ouvida em retomada do caso
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Os interrogatórios dos acusados de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD), serão retomados na manhã desta sexta-feira no Fórum de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. As audiências do caso ficaram suspensas por pouco mais de um mês em razão do recesso do Judiciário. A previsão é de que Marzy Teixeira, filha afetiva de Flordelis e Anderson seja a primeira a ser interrogada.
Flordelis já prestou depoimento no processo. Ela foi interrogada no dia 18 de dezembro, na última audiência do caso antes do recesso. Na ocasião, a deputada admitiu pela primeira vez que sabia da existência de um plano dentro de sua casa para matar Anderson. A parlamentar revelou que um de seus filhos adotivos, Lucas dos Santos, lhe mostrou uma mensagem de texto que havia recebido com um pedido para que ele matasse Anderson.
Na audiência, Flordelis afirmou que a mensagem havia sido enviada por Marzy . A deputada , no entanto, negou qualquer participação na morte do marido e também no plano.
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Em seu depoimento à Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), que foi responsável por investigar a morte de Anderson , Marzy admitiu ter enviado a mensagem para Lucas e disse que a mãe tinha conhecimento de seu plano. Marzy afirmou ter contado para mãe de sua intenção. Lucas nega que tenha aceitado a proposta de Marzy. O rapaz também está preso, acusado de ajudar a comprar a arma do crime.
Além de Marzy, ainda há outros sete réus para ser interrogados. Não há previsão de quantos serão ouvidos nesta sexta-feira (22).
Flordelis , seis filhos e uma neta são réus nesse processo. Além deles, um policial militar e sua esposa são acusados de envolvimento na fraude de uma carta utilizada para atrapalhar as investigações do assassinato. A deputada é acusada de ser mandante da morte do marido.


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PEC das Prerrogativas será analisada em comissão especial antes do Plenário


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu enviar a PEC das Prerrogativas para análise de uma comissão especial. Não houve acordo para votação em Plenário. A sessão deliberativa desta sexta-feira (26) já foi encerrada.
Diante dos apelos de vários parlamentares para mudança no rito da proposta, após quase três horas de debates, o presidente da Câmara determinou a criação do colegiado, com a indicação dos nomes dos integrantes até segunda-feira (1º).
Arthur Lira reiterou que a PEC trata da regulamentação de um único artigo da Constituição, sobre a imunidade parlamentar do congressista, e lamentou a dificuldade em chegar a um texto de consenso. “É preciso ter limites na imunidade”, disse.
A Proposta de Emenda à Constituição 3/21, já admitida, promove mudanças na imunidade parlamentar dos deputados e senadores. Entre outras alterações, o texto restringe a prisão em flagrante de integrantes do Congresso Nacional.
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Reportagem – Ralph Machado
Edição – Wilson Silveira
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Daniel Silveira diz em depoimento que já estava com celulares quando foi preso




O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) prestou depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) nesta sexta-feira (26) na unidade prisional da Polícia Militar em Niterói.
Silveira depôs referente ao inquérito que investiga os dois telefones celulares encontrados na cela onde estava preso por agentes da polícia federal.
Ele apenas permaneceu com os telefones que já estavam com ele”, diz o advogado Maurizio Spinelli, que defende o deputado.
Segundo Spineli, Daniel Silveira já estava com posse dos celulares quando foi preso em flagrante pela Polícia Federal no dia 17 de fevereiro, e que não houve revista.
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A versão contradiz a fala da Polícia Federal, que afirma que Daniel foi revistado antes de entrar no espaço onde ficou detido, e o celular teria sido entregue a um assessor.
A versão apresentada ao MPF também contradiz a declaração de André Rios, outro advogado de Daniel, que no dia em que veio a público a notícia da apreensão dos celulares, disse que não sabia de quem era e nem como foi para lá.
Segundo informações, seis pessoas visitaram o parlamentar entre os dias 17 a 18, quando ele foi transferido para o Batalhão Especial Prisional em Niterói. Dois deputados do PSL estavam entre os visitantes, Rodrigo Amorim, deputado estadual, e Major Fabiana, deputada federal.