Economia
Brasil ignora cúpula em que China oferece R$ 1 bilhão em crédito para vacina
Economia




O governo brasileiro faltou a um encontro entre chanceleres latino-americanos e a China, em julho do ano passado, em que foi discutido uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para países latino-americanos tivessem acesso aos imunizantes. A informação é do jornalista Jamil Chade, do portal Uol.
Naquele momento, segundo o jornalista, a ausência do Brasil causou incômodo no meio científico. No Instituto Butantan, a opção do país foi alvo de críticas. Segundo a coluna, ainda, o governo chinês recebeu a notícia como uma falta de interesse do Brasil no acesso aos imunizantes.
A reunião contou com os chanceleres da Argentina, Colômbia, Peru, Chile, Uruguai, Barbados, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Equador, Panamá e Trinidad e Tobago.
O governo do Equador confirmou que na época o encontro serviu para que Pequim acenasse com dinheiro para vacinas.
“China expressou seu desejo de contribuir de maneira direta com os países da América Latina, para os quais informou que entregará US$ 1 bilhão em créditos que irão ao acesso de vacinas e medicamentos”, explicou o Ministério de Relações Exteriores de Quito.


Economia
Coordenadores do IBGE ameaçam entregar cargos se o Censo for mantido na pandemia




Servidores com cargos na coordenação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ameaçam pedir demissão caso a funcionários tenham que ir a campo fazer a coleta de informações da população brasileira para o Censo em meio à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Em meio aos recordes sucessivos diários no número de mortes por Covid-19 e as dificuldades enfrentadas pelo governo na imunização da população, os funcionários defendem que o levantamento seja transferido para 2022. Nesta quarta-feira (4), o Brasil bateu o recorde no número de óbitos em um dia, com 1.910 ocorrências.
Em plenária nacional realizada remotamente pelo sindicato de funcionários do IBGE, o ASSIBGE, no último fim de semana, os servidores votaram por aderir ao pleito de adiamento do Censo para o ano que vem.
“É importante ressaltar que não é contra o Censo, mas pela realização do Censo em condições que garantam a sua qualidade. Porque a função número 1 do Censo é contar e caracterizar a população. E se a população não quiser receber o IBGE, o prejuízo pode ser muito grande”, lembrou Luanda Botelho, coordenadora da ASSIBGE.
O posicionamento partiu de coordenadores de área do IBGE no Rio Grande do Sul, estado que vive atualmente sob a bandeira preta. Esse nível de restrição é o máximo ao qual a população é submetida para conter a disseminação do coronavírus e a superlotação dos hospitais.
Segundo os coordenadores, caso o instituto insista em manter o censo este ano, a maioria está disposta entregar seus cargos de coordenação, o que teria sido ratificado em videoconferência em 1º de março e em carta enviada no dia seguinte ao chefe da unidade estadual do Rio Grande do Sul, José Renato Braga de Almeida.
“Visitar todos os domicílios do país, num país do tamanho do Brasil, em meio a uma pandemia, é agir contra a lógica da humanidade, é pôr em risco a vida das pessoas e priorizar algo que pode ser realizado em outro momento, com maior segurança, com maior qualidade, atingindo o real objetivo que tem um Censo Demográfico, que é de mostrar a realidade do país em sua totalidade”, dissseram os coordenadores.
Economia
Petróleo brasileiro pode ter nova alta de preços devido a mudança da Opep




A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) decidiu nesta quinta-feira (4) manter os níveis atuais de produção de petróleo até abril. A decisão deve pressionar ainda mais o preço dos combustíveis no Brasil.
Os valores do petróleo no mercado internacional são considerados na composição dos valores cobrados pela estatal. Já que a produção deverá se manter estável visto a incerteza econômica que ainda assola o mundo, a tendência é que a média do petróleo e de seu derivados (como a gasolina e o diesel ) no Brasil encareça.
Crise global
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O grupo e seus aliados vêm optando por limitar a oferta da commodity depois da queda da demanda e, consequentemente, dos preços em 2020 por causa da pandemia.
É necessário que todos os participantes alcancem a “conformidade total” para compensar as quedas anteriores e reequilibrar o mercado. De acordo com a nota oficial, a saúde econômica do mundo melhorou devido à vacinação, mas o mercado deve permanecer cauteloso.
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No acordo, devido a questões naturais, somente a Rússia e o Cazaquistão aumentarão a oferta ao longo do Março em 120 mil e 30 mil barris por dia, respectivamente.