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Conheça a Silence, marca de scooters elétricos que faz sucesso na Europa
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Em 2011, a fabricante de scooters elétricos Silence foi fundada em Barcelona (Espanha), ganhando destaque regional. Com apenas 165 funcionários ao longo da década, a marca atingiu o patamar de produção de 10 mil unidades por ano, conquistando 66% do mercado interno espanhol e 30% das vendas europeias no segmento.
A marca, que estima ter mais de 25 mil clientes em 25 países europeus, está abrindo sua primeira sede no Reino Unido como parte do programa de expansão global. Seu único scooter elétrico, o S01, será vendido por 2,6 mil libras esterlinas (R$ 19 mil, em conversão simples).
O S01 é equivalente a um modelo de 125 cilindradas a combustão, feito para ser barato e prático. O scooter elétrico pode atingir 100 km/h, com autonomia de 128 quilômetros. A versão S02 LS, também disponível no Reino Unido, tem autonomia suficiente para rodar 150 quilômetros com apenas uma carga.
O modelo conta com sistema regenerativo de frenagem, que reaproveita o calor gerado pelos freios para repor a energia do scooter . Além disso, a Silence disponibiliza um carregador portátil que pode ser plugado em qualquer tomada.
Na parte de conectividade, o proprietário poderá parear o scooter ao celular por um aplicativo . Dessa forma, o condutor terá noção do nível de carga da bateria e sua localização.
Os scooters da Silence serão oferecidos no Reino Unido com dois anos de garantia para a motocicleta e três anos para as baterias.


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Projeção antecipa visual da futura Renault Duster Oroch 2022




A nova geração do Renault Duster está próxima de completar um ano de mercado, mas a picape Oroch permanece sem mudanças, da mesma forma que chegou em 2016. Sua atualização deverá ser o próximo passo da Renault do Brasil em 2021, e o designer Kleber Silva elaborou uma projeção para antecipar como o modelo ficará com o rosto da nova geração do Duster.
Da coluna centrall em diante, o modelo fabricado em São José dos Pinhais (PR) será idêntico ao Duster, mantendo todos os atributos do SUV até mesmo no interior. O modelo é aguardado com a central multimídia Media NAV Evolution, com nova interface e conectividade para celulares pelos sistemas Android Auto e Apple CarPlay.


Sem novidades abaixo do capô, a Oroch irá manter o motor 1.6 SCe do SUV, desenvolvendo 118 cv a 5.500 rpm e torque de 16,2 kgfm quando abastecido com gasolina. Com etanol a potência é de 120 cv a 5.500 rpm e torque de 16,2 kgfm.
O câmbio será sempre manual, de cinco marchas. Há expectativa de que a caçamba supere a capacidade atual de 683 litros e carga útil de 680 kg.
Quando for lançada no segundo semestre de 2021, já como modelo 2022, a Renault Oroch deverá abandonar as antigas nomenclaturas de versões Express, Expression e Dynamique para adotar o novo padrão da Renault, com as alcunhas Zen, Intense e Iconic.
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Pusemos o pé na estrada com o scooter Honda ADV 150




O mais novo scooter da Honda , o ADV 150, foi apresentado oficialmente há dois meses e comecou a ser entregue aos novos donos ainda no último mês do ano passado. Como a apresentação foi estática, sem a possibilidade de experimentar a novidade, minhas considerações naquele momento foram teóricas, baseadas principalmente nas suas pequenas diferenças em relação ao scooter em que se baseia, o Honda PCX.
Finalmente, nesta semana pude experimentar o novo Honda ADV 150 , em um test-ride por ruas, avenidas e estradas, estas últimas de asfalto e de terra. Já montado no ADV, a percepção foi aquela mesma da apresentação, uma posição de pilotagem mais confortável, devido ao banco 30 mm mais alto e ao guidão mais alto e mais largo.
O scooter Honda PCX tem um visual extremamente agradável, com linhas suaves e harmoniosas, e certamente esse seu atributo contribiu bastante para a grande procura pelo veículo, principalmente para uso urbano. Já o novo scooter ADV segue por outro estilo visual, mais agressivo, com linhas angulares e grafismo bastante chamativo. Esse é o seu apelo.


Da mesma forma que no visual, o scooter Honda ADV 150 também atrai pelos detalhes dinâmicos, como os pneus com um pouco mais de aptidão para o fora de estrada, maiores e com belos gomos, o pequeno para-brisa com duas posições de regulagem de altura, e as suspensões mais altas e de maior curso, com direito a pouco discretos reservatórios externos de óleo nos dois amortecedores Showa traseiros.
O painel de instrumentos é outro dos pontos de interesse, pois segue o estilo totalmente digital do irmão maior X-ADV. Diferentemente de uma motocicleta, em um scooter não se costuma buscar tanto as informações do painel, principalmente em uma rodovia, mas esse painel de LCD do Honda ADV 150 tem tudo: relógio, indicador de troca de óleo e nível de gasoline, velocímetro, hodômetro total e parcial, registro de autonomia por litro de combustível, médio e instantâneo, temperatura ambiente e nivel de carga da bateria.
Como conveniência, o scooter Honda ADV 150 tem chave presencial Smart Key, sistema que desliga o motor em paradas rápidas, como em um semáforo – Idling Stop, desligável para aqueles que acham muito irritante o motor “morrer” a todo momento -, e um ponto de energia 12 volts no porta-luvas frontal. Embaixo do banco há 27 litros de volume de tranqueiras, inclusive um capacete aberto ou um fechado pequeno. Os bons capacetes fechados não cabem lá dentro.


Mas, e daí? Isso tudo já sabíamos dois meses atrás. Fui pra estrada, então, pra tentar perceber as diferenças dinâmicas em relação ao PCX . O motor de 149,3 cm3 é o mesmo nos dois, monocilíndrico refrigerado a água, de 13,2 cv e 1,38 kgfm, mas algumas alterações no duto de admissão e no escapamento levam o torque 1.500 rpm acima.
Difícil notar a diferença, já que a transmissão automática contínua CVT mascara a rotação do motor, que é muito silencioso. Tentando lembrar da última vez que peguei uma estrada com o PCX, fiquei com a impressão de que o desempenho em maiores velocidades realmente é um pouco superior no ADV .
E na terra? Os maiores gomos dos pneus não capacitam o Honda ADV 150 a uma trilha, mas fiquei me imaginando com um PCX, acelerando bastante naquela terra com um pouco de pedras, e fiquei satisfeito com a boa estabilidade que eu tinha. Nenhum susto.
Já os amortecedores de maior curso fizeram bem o seu trabalho, peguei alguns buracos e calombos na terra sem que perdesse o controle da situação. Os trancos decorrentes do piso irregular também não forcaram demasiadamente a minha querida coluna. Resumindo: as melhorias no ADV em relação ao PCX sirtiram efeito no sudo fora de estrada.
O Honda ADV 150 está disponível na rede nas cores branca e vermelha, com o preço de R$ 17.490.