Saúde
Trump diz que vacina contra Covid-19 será distribuída semana que vem nos EUA
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na quinta-feira (26) que os norte-americanos poderão ter acesso à vacina contra Covid-19 muito em breve. Segundo Trump, a distribuição pode ocorrer na semana que vem ou na próxima.
O presidente ainda compartilhou com o público, emdiscurso às tropas do país no exterior durante o feriado de Ação de Graças,o plano de vacinação: funcionários da linha d frente, profissionais de saúde e idosos devem se vacinar primeiro.
“O mundo inteiro está sofrendo e nós estamos arredondando a curva. As vacinas serão entregues na semana que vem ou na seguinte”, disse. O vídeo, que conta com a promessa sobre a vacina, também foi compartilhado pelo Twitter do presidente.
Apesar do otimismo de Trump, a FDA – agência reguladora dos Estados Unidos – deve avaliar o pedido de uso emergencial a vacina Pfier/BioNTech, mais avançada nos EUA até agora, no dia 10 de dezembro. Sem a aprovação da agência, não há campanha de vacinação.


Saúde
Pfizer diz que ainda negocia com governo, mas descarta vender vacinas a empresas




Após o governo federal descartar acordo com a Pfizer para a compra de imunizantes, a farmacêutica disse nesta terça-feira (26) que ainda negocia com o Ministério da Saúde para fornecer vacinas à rede pública.
A empresa, porém, a exemplo do que disse hoje a AstraZeneca , também descartou vender imunizantes a clínicas particulares. Segundo a Folha de S. Paulo, a AstraZeneca estaria negociando negociação para fornecer 33 milhões de doses a empresas privadas.
“Estamos comprometidos em trabalhar em colaboração com os governos em todo mundo para que a vacina seja uma opção na luta contra a pandemia, como parte dos programas nacionais de imunização. A Pfizer Brasil segue negociando um possível acordo com o governo brasileiro para fornecer nossa vacina contra a covid-19”, informou a empresa.
Hoje, Bolsonaro encorajou a compra de vacinas por parte de empresas privadas , desde que haja doação de doses para o sistema público de saúde.
“No que puder essa proposta ir à frente, nós estaremos estimulando. Com 33 milhões [de doses] de graça aqui no Brasil, ajudaria e muito a economia. E aqueles que, porventura, queiram se vacinar — porque a nossa proposta é voluntariado, né? —, o façam para ficar livre do vírus”, disse.
Saúde
Governo impede entrada de estrangeiros no país por terra e água


A Presidência da República publicou hoje (26) uma portaria restringindo a entrada de estrangeiros no país por terra e por água. A restrição vale para todas as nacionalidades, conforme recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para adoção da medida, o governo brasileiro considerou o surgimento de variantes do novo coronavírus no Reino Unido, Irlanda do Norte e na África do Sul.
“Considerando o impacto epidemiológico que a nova variante do coronavírus, identificada no Reino Unido e na República da África do Sul, pode causar no cenário atual vivenciado no País […] Fica restringida a entrada no País de estrangeiros de qualquer nacionalidade, por rodovias, por outros meios terrestres ou por transporte aquaviário”, diz um trecho da portaria
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de países e territórios onde já foi detectada a variante britânica pode passar de 50 e a variante identificada na África do Sul surgiu em 20, mas a organização considera que esta avaliação pode estar subestimada.
Existem exceções, como no caso de imigrante com residência fixa no Brasil; cônjuge, companheiro, filho, pai ou curador de brasileiro e estrangeiro a serviço de organismo internacional, residentes fronteiriços de cidades-gêmeas. Essas exceções não se aplicam aos venezuelanos.
Aeroportos
A chegada de estrangeiros pelos aeroportos não está proibida, salvo de voos que tenham origem ou passagem pelo Reino Unido, Irlanda do Norte e África do Sul. Para o caso de voos vindos de outros países, deverão ser cumpridos os requisitos migratórios.
O estrangeiro que quiser vir de avião para o Brasil deverá apresentar documento provando a realização de teste RT-PCR realizado em até 72 horas antes do embarque, com resultado negativo ou não-reagente.
Aqueles que descumprirem o disposto na portaria serão repatriados ou deportados imediatamente, além de ser responsabilizados civil e penalmente. A portaria foi assinada pelos ministros Braga Netto, da Casa Civil; André Mendonça, da Justiça e Segurança Pública; e Eduardo Pazuello, da Saúde.
Edição: Claudia Felczak