Economia
“Negros se veem donos da própria história”, diz Adriana Barbosa, da PretaHub
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A empreendedora e CEO da aceleradora de empreendedorismo negro PretaHub, Adriana Barbosa, foi a entrevistada desta quinta-feira (26) da live do Brasil Econômico, do Portal iG. Ela abordou temas como empreendedorismo negro, identidade negra, racismo e ações afirmativas de empresas e do governo.
Adriana iniciou a entrevista contando um pouco sobre sua carreira e como começou a realizar seu trabalho de fortalecimento do empreendedorismo negro no país. A iniciativa da qual é idealizadora, a Feira Preta, completa 19 anos. “Quando eu comecei lá atrás, era para dar, de alguma forma, visibilidade para o potencial criativo e inventivo da população negra”.
Os perfis do empreendedor negro
Adriana comenta que, em 2019, a Feira Preta realizou, com o Plano CDE, a primeira pesquisa que traça o perfil do empreendedorismo negro no Brasil em território nacional. O estudo mostrou que existem três tipos de perfis.
O primeiro é por necessidade, aquele que vende alguma coisa para ter dinheiro para sobreviver. “Preciso empreender hoje para comer amanhã”, diz.
O segundo é o empreendedor por vocação. “Cada vez mais jovens negros que olham o mercado e tentam achar lacunas para atender essa demanda de mercado”.
E o empreendedorismo por engajamento: “são empreendedores negros que criam soluções para atender a demanda do mercado negro”.
O que o governo e as empresas têm feito
“As empresas e os veículos de comunicação têm falado de equidade racial e diversidade porque em alguma medida essa população começa a reivindicar o que ela consome”, diz Adriana.
“O mercado muda e as empresas começam a entender: já que metade da população é negra, eu preciso produzir para ela, me comunicar com ela”.
Adriana explica que a partir daí, as empresas passam a olhar para o quadro de funcionários e percebem a ausência de pessoas negras. A CEO destaca a área de comunicação das empresas, e diz que campanha de publicidade mal construídas não passam mais batido principalmente por conta da internet. “Porque se as corporações não têm pessoas negras , ela começa a cometer equívocos de comunicação”.
Quanto ao governo , ela comenta sobre ações de governos anteriores e da atual gestão, tanto em Brasília quanto em São Paulo. “O governo está olhando para alguns movimentos e tentando, de alguma forma, apoiar esses processos”. Mas ela destaca “só que a passos muito lentos”.
Futuro do empreendedorismo negro
Adriana diz que o empreendedorismo negro é uma tendência e que se sente otimista quanto ao futuro. “Cada vez mais essa população preta está se vendo como dona do seu próprio negócio e da sua própria história”.
Em questões raciais , Adriana diz que o Brasil é uma referência entre os países latinos. “Tive oportunidade de conhecer alguns países da América Latina e o Brasil é uma referência”. Mas ela aponta que ainda há muito para ser feito e que vai precisar de “uma atuação sistêmica da iniciativa privada, do poder público e da sociedade civil”.
Confira entrevista na íntegra:


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Para promover o turismo no Brasil, Azul adesiva Airbus A320neo




Para promover as belezas naturais do Brasil e a retomada do turismo, a Azul adesivou um Airbus A320neo com belas imagens do nosso país. É possível visualizar referências à Floresta Amazônica, ao Rio de Janeiro e ao Morro Dois Irmãos, localizado em Fernando de Noronha.
Com a frase “Viva intensamente o Brasil”, a ação está sendo realizada em parceria com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). A aeronave adesivada é o PR-YSE, entregue novo de fábrica para a Azul em dezembro de 2019.


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Aeroporto Internacional de BH recebe doses da vacina de Oxford




CNF ao vivo – O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (CNF) recebeu na manhã deste domingo (23) cerca de 190 mil doses da vacina AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, na Inglaterra.
A operação foi realizada pelo Embraer 195 cargueiro da Azul, que partiu do Rio de Janeiro (GIG) e pousou no aeroporto mineiro às 09h45. Trazida ao Brasil pela Emirates na sexta-feira (22), as duas milhões de doses do imunizante chegaram em São Paulo (GRU), sendo transportadas ao Rio de Janeiro (GIG) logo após e distribuídas pelo país através de voos da Azul, GOL e LATAM.
Após o pouso, a carga foi retirada e seguiu de caminhão até a Central de Rede de Frio de Minas Gerais, sendo escoltada pela Polícia Militar de Minas Gerais e da Polícia Federal. Já a aeronave seguiu de Confins para Palmas (PMW) e posteriormente para Campo Grande (CGR).
Você viu?
Abaixo, veja fotos da operação:
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