Economia
Confiança cresce em 22 de 30 setores industriais em novembro, diz CNI
Economia


Levantamento divulgado hoje (25) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta crescimento do otimismo em 22 de 30 setores industriais no mês de novembro. Entre os mais confiantes estão os setores de produtos de borracha, com 68,2 pointos em uma escala de zero a 100; produtos de madeira (66,2); metalurgia (66); couros e artefatos de couro (65,7); e máquinas e equipamentos (65,6).
Já os que se mostraram menos confiantes foram os de obras de infraestrutura (54 pontos); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (54,5); móveis (57,5); impressão e reprodução de gravações (57,8); e produtos alimentícios (59,3).
Os números compõem o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário.
Segundo a CNI, “as maiores altas ocorreram em biocombustíveis, que cresceu 10,1 pontos frente a outubro, couro e artefatos de couro, com elevação de 8,3 pontos no período, e equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, com alta de 4,4 pontos.”
Já as maiores quedas ocorreram nos setores de móveis, que apresentou retração de 5,3 pontos, e de farmoquímicos e farmacêuticos, que reduziu em 4,4 pontos.
De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, os resultados mostram que os empresários estão confiantes e “tendem a aumentar a produção, as contratações e os investimentos”.
O ICEI ouviu 2.307 empresas entre 3 e 12 de novembro. Dessas, 885 são pequenas, 839 médias e 583 grandes.
Edição: Valéria Aguiar


Economia
Passo Fundo voltará a receber voos da Azul em maio




A Azul informou nesta terça-feira (26) que retomará as operações para Passo Fundo (PFB) a partir do dia 12 de maio.
De acordo com a companhia, serão três voos diários entre a cidade gaúcha e Campinas (VCP), principal hub da Azul. A operação será feita pelo Embraer 195-E1, com capacidade para 118 passageiros.
Desde novembro de 2020, o Aeroporto Lauro Kortz passa por obras que visam a reconstrução da pista, implantação de faixas de pista e áreas de segurança nas cabeceiras, sistema de drenagem, pátio de aeronaves e novo terminal de passageiros.
Além disso, constam no projeto a construção de um novo estacionamento de veículos, via de acesso, novo sistema de balizamento luminoso e equipamentos e auxílios à navegação aérea, que permitirão a operação por instrumento (IFR).
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“Estamos felizes em poder anunciar o retorno das nossas operações em Passo Fundo, que é uma base muito importante para a Azul, e com isso voltar a atender a localidade conectando a cidade com todos os destinos operados pela companhia”, aponta Vitor Silva, gerente de Planejamento de Malha da Azul.
Abaixo, veja os horários:


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Economia
Economia brasileira deve crescer 3,6% este ano, estima FMI




A economia brasileira deve crescer 3,6% este ano e 2,6% em 2022, de acordo com o relatório Panorama Econômico Global, do Fundo Monetário Internacional ( FMI ). A previsão deste ano teve um incremento de 0,8 ponto percentual em relação à última, de outubro, e a estimativa para 2022 subiu 0,3 ponto percentual.
Já a economia mundial tenderá a crescer 5,5% este ano e 4,2% em 2022, aponta o FMI. A previsão para 2021 foi revisada para cima, mais precisamente 0,3 ponto percentual em relação à anterior, refletindo as expectativas de um fortalecimento na economia ocasionado pela vacinação contra a Covid-19 .
Apesar das incertezas, diz o estudo, projeta-se que a atividade da economia global cresça no final do ano com a vacinação das populações e também com os projetos de alívio preconizados por grandes economias – como o de US$ 1,9 trilhão do governo de Joe Biden nos EUA.
A recuperação projetada do crescimento este ano se segue a “um colapso severo em 2020, que teve impactos adversos agudos sobre mulheres, jovens, pobres, trabalhadores informais e aqueles que trabalham em setores de contato intensivo com pessoas”, diz o relatório.
A contração da economia global em todo o ano de 2020 é é estimada em -3,5%, 0,9 ponto percentual acima do projetado no informe anterior do FMI.
De acordo com o Fundo, as ações de governos, como estímulos contra a crise, são essenciais para garantir “um suporte eficaz até que a recuperação esteja firmemente em andamento”, o que retomará o crescimento e a transição para uma economia mais sustentável, “com menor dependência de carbono”.
As economias de países em desenvolvimento, recomenda o FMI, devem manter “apoio fiscal e monetário” onde a sustentação da dívida não estiver em risco e com expectativas de inflação “bem ancoradas”.
Em especial, as nações com baixa renda per capita precisam do apoio da comunidade internacional para debelar a crise, com ajuda para alívio da dívida e a concessão de empréstimos, para que não haja aumento da pobreza .